quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

PORQUÊ QUANDO AMAMOS SOFREMOS TANTO...???

Porquê quando amamos sofremos tanto...??? Essa interrogativa ficou como rascunho por mais ou menos 1 ano e, hoje consegui expressar e descrever esse sentimento sentido por uma pessoa tão querida e amada, reconhecer as falhas, os erros, os acertos, a cumplicidade, o companheirismo e o mais importante, o perdão sentidos por dois corações em um... PARA TI, TU ÉS SÓ AMOR!!!

Muitas vezes, já ouvimos falar que, quem ama de verdade, sofre muito. Posso dizer que é muito mais bonito sofrer, amargurar-se, perder um pedaço de si por alguém que valha a pena, desenganar-se de um amor, chorar até não haver mais lágrimas e secar como as folhas no outono, ficar insensível perante esse sentimento que é amar, morrer por amor... Pois bem, posso colocar-me a respeito do que foi descrito sobre esse assunto tão contraditório. Por muitas vezes me contradigo, tenho opiniões contraditórias a respeito desse afeto chamado amor. Contudo respondo e complemento: é claro que tenho e terei controvérsias em minhas manifestações a respeito do assunto. Tão polêmico, tão bonito, tão voraz, tão terno e ardente ao mesmo tempo. O amor é bonito e feio, e nem há como negar. Ele, ao mesmo tempo em que preenche perfeitamente, transborda como algo que não cabe, enfastia e dá desejos de quero muito mais. O amor é côncavo e convexo, sonho e realidade, encanto e desencanto, cheio e vazio, triste e feliz, lágrimas e sorrisos, positivo e totalmente negativo, admiração e desprezo, igual e diferente. No entanto, para mim o amor chega todos os dias, vestido de várias formas, de vários sentimentos e ao mesmo tempo não chegou, ficando o gostinho de quero mais. Esse sentimento tão complexo, porém tão simples que me assusta. Suspiro, sofro, choro, odeio, morro pelo amor... Muitas vezes, esse sentimento transforma a pessoa, de amado, num inimigo, num vilão. E o que mais dói nessa história, são as lembranças de tantos bons momentos vividos a dois e que ficarão apenas na memória do passado, mesmo porque em determinados casos, não nos permitimos nem perdoar. Amo e odeio a possibilidade de amar, porquê bem sei que, quando amamos sofremos tanto.
Como François de La Rochefoucauld ressalta: "Se julgarmos o amor pela maior parte dos seus efeitos, ele assemelha-se mais ao ódio do que à amizade."
Não permitamos que a raiva sentida do momento cresça ao ponto de se tornar ódio e ficar incontrolável, se os olhos não conseguem mais olhar com amor, olhe através... se o amor não for mais sentido, não sinta nada, seja indiferente! Só assim o ódio abrandará e se transformará em amizade ou carinho, ou até quem sabe renasça das cinzas!

By Si Arian






4 comentários:

  1. .

    Que bom que você foi lá, me ver.
    Pena que não tenha gostado do meu
    blog, pelo menos não o está seguin-
    do.

    Eu sigo o seu porque me honra fazê-
    lo.

    silvioafonso





    .

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  2. “Sentirdes ódio é cometerdes um suicídio lento, convidando ao mesmo tempo, a pessoa odiada para o vosso sepultamento.”

    Belo, bem coordenado, profundo e verdadeiro texto. Parabéns!

    Beijos,

    Furtado.

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  3. O amor é traiçoeiro, infelizmente amamos demais alguém que não sente o mesmo, e quando esse amor vai embora, a dor é imensa incontrolável.

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  4. Não é facil esquecer quem se ama, o amor verdadeiro é infinito mesmo sendo de somente uma das partes.

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”
(Antoine de Saint-Exupery).

"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las."
(Voltaire)

"Agradecer o bem que recebemos é retribuir um pouco do bem que nos foi feito".
(Augusto Branco)...

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