quarta-feira, 16 de maio de 2012

Já é Tarde...


Já é tarde! Não há mais tempo para se protelar atitudes novas.
Já é tarde! Perdeu-se muito do tempo disponível com as explanações e análises muito mais próximas da defesa de cada idéia do que da honesta medição de valores essenciais.
Num jogo de papéis atribuem-se poderes e sabedoria, estabelecem-se regras, organizam-se posturas... E desenvolve-se a sociedade.
Perde-se precioso tempo e a mais preciosa oportunidade cuidando do envoltório, relegando-se a segundo plano o conteúdo.
Mais uma vez aprimoram-se na apresentação do frasco para só depois atentarem para a sutileza do perfume.
Comparo ao frasco a apresentação da sociedade cada vez mais complexa, dinâmica até, porém cada vez mais distante do olhar sensível, necessário para que se torne mais fraterna, mais "humana".
O perfume que se encontra dentro deste frasco aguarda um olfato mais apurado para ser descoberto.
São todas as criaturas agentes nesta sociedade o perfume bruto, a essência a ser manipulada.
O olfato apurado é nossa consciência que necessita ser despertada.
Mas muito tempo já foi perdido nessa espera inerte e improdutiva. É momento de agir: despir-se de tantas cobranças inúteis, desvincular-se de tantos padrões massacrantes, desligar-se de tão equivocados valores... Enfim... Abrir-se para as verdades da alma que são baseadas na honestidade dos sentimentos, na despreocupação com os julgamentos alheios, na busca sincera do respeito e da simplicidade nas relações.
Para tal mudança, é necessário desviar o foco da "apresentação externa" para dirigi-lo com franqueza à "essência interna" daqueles que constroem essa sociedade e atribuir verdadeiros valores determinando aquilo que é supérfluo e aquilo que é essencial: convenções e atitudes; cobranças e responsabilidades; conforto e construção própria; competição e progresso; ordem e harmonia; egoísmo e liberdade; relatividade e eternidade; convivência e felicidade; medo e respeito; posse e amor; dependência e auxílio; relacionamentos e convivência equilibrada; ... o dispensável e o básico imutável.

Fonte: Rede Amigo Espírita

2 comentários:

“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”
(Antoine de Saint-Exupery).

"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las."
(Voltaire)

"Agradecer o bem que recebemos é retribuir um pouco do bem que nos foi feito".
(Augusto Branco)...

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